O Grande Prêmio da França de Fórmula 1 voltou para o calendário de corridas da categoria em 2018, quando foi disputado no Circuito de Paul Ricard. Ele esteve presente até o ano de 2022, quando foi a última vez em que a categoria teve um evento no país. Desde então, é especulado um possível retorno ao circuito que não é querido pelos fãs, muito por conta da falta de disputas por posições.
Nos últimos dias, o lendário piloto da categoria, Jean Alesi, assumiu a presidência de Paul Ricard, assim ele ficará responsável por captanear novos eventos para o local. Por conta de sua relação com a F1, é esperado que seja feito um acordo para que a pista retorne ao calendário. De acordo com o CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, a situação não será muito fácil de ser resolvida, já que será necessário altos investimentos para viabilizar uma semana de Grande Prêmio no local.
Stefano Domenicali aponta necessidade de investimento e apoio para volta de GP da França ao calendário da Fórmula 1
Fora do calendário desde 2022, o motivo para que a Fórmula 1 tenha decidido excluir o Grande Prêmio de seu calendário se deve a falta de apoio do governo francês e o aumento desenfreado dos custos para a realização das corridas. De acordo com Domenicali, é possível que a categoria retorne ao país. Porém, para que isso aconteça, seria necessário um apoio do governo ou de empresários locais.
“O que precisamos é do interesse da França – para que o país compreenda que, hoje em dia, organizar um Grande Prêmio de Fórmula 1 requer um investimento significativo. Acredito que isso possa ser organizado em nível central com o governo”, apontou Domenicali. Neste ano, a Fórmula 1 conta com 24 corridas presentes em seu calendário.
