O motorista Ronaldo Miranda Ribeiro, de 49 anos, que foi condenado pelo homicídio culposo de Cristiano Araújo e da namorada dele, Allana Morais, foi preso na noite de segunda-feira (30), em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, segundo informou a Polícia Militar. A defesa de Ronaldo conseguiu um habeas corpus para ele nesta terça-feira (31), segundo a Justiça.

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou, às 14h30, que estavam sendo realizados os procedimentos para a liberação de Ronaldo e que ele deve ser solto ainda nesta terça-feira.

Ronaldo Miranda foi condenado pelo crime de homicídio culposo e respondia ao processo em liberdade. Ele estava foragido porque teria mudado de endereço e não comunicado à Justiça, segundo um policial militar.

Cristiano Araújo e Allana Morais morreram em um acidente de carro em 24 de julho de 2015, quando passavam pela BR-153, em Morrinhos, no sul de Goiás. Na ocasião, segundo as investigações, o motorista dirigia o carro acima da velocidade permitida e com as rodas do veículo danificadas.

Prisão de Ronaldo

Militares do 41° Batalhão de Polícia Militar (BPM) informaram que Ronaldo foi preso por volta de 20h de segunda-feira, no Setor Parque Real, em Aparecida de Goiânia, durante patrulhamento na região.

Após a realização de relatório médico, os policiais militares o entregaram para a triagem do sistema prisional, na mesma cidade.

Acidente, investigação e condenação

Além de Cristiano e Allana, também estavam no veículo o motorista e o empresário Victor Leonardo. Os dois últimos ficaram feridos, mas deixaram o hospital dias depois do acidente.

O delegado Fabiano Henrique Jacomelis, responsável pela investigação do caso, disse, à época, que o motorista foi negligente e imprudente, por, respectivamente, transitar com as rodas com danos e por dirigir em excesso de velocidade.

Com base nesta avaliação, a Polícia Civil o indiciou por duplo homicídio culposo na direção de veículo automotor. Em seguida, o Ministério Público de Goiás denunciou Miranda pelo mesmo crime.

Na decisão de 11 de janeiro de 2018, citada no vídeo abaixo, a magistrada da Comarca de Morrinhos reforçou que Miranda agiu com imprudência, negligência e imperícia.

Fonte: G1