Investir em capacitação e qualificação de mão de obra é uma das formas mais plenas de entregar políticas públicas de promoção social. Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Promoção e Assistência Social já realizou uma série de cursos gratuitos abertos a toda população, preparando os alunos para o mercado e estimulando o empreendedorismo. Agora, junto ao Estado de Goiás, por meio do Colégio Tecnológico do Estado de Goiás (COTEC), a pasta iniciou mais três modalidades: manicure e pedicure, alongamento de unhas e doces para festas.

Para a secretária da pasta, primeira-dama Geiciane Souza, “investir na oferta de cursos profissionalizantes para nossa população é, sobretudo, um auxílio para que as pessoas possam construir um futuro melhor com as próprias mãos”. Por isso, com diversas parcerias, a pasta já preparou centenas de alunos para atuarem no mercado de trabalho. “O Estado de Goiás, por meio da COTEC, veio como um reforço muito substancial para nós”, afirmou a secretária. “Trouxemos apenas modalidades que estão em alta, áreas muito aquecidas economicamente, sobretudo nesse momento em que ainda estamos em fase de retomada”, completou. “Isso é fazer promoção social de verdade”, finalizou.

*Aprender para empreender*
É o caso da aluna Alana da Silva, que aos 23 anos, viu no curso a oportunidade de iniciar sua carreira empreendendo na área da beleza. “Eu quis fazer esse curso porque eu quero trabalhar nessa área. Nunca tinha tido a oportunidade de fazer um curso assim, quando abriram as inscrições, eu logo quis”, iniciou. Ela afirmou ainda que, além do sonho, o que mais a anima é o potencial que enxerga na área. “Pretendo viver disso porque é uma área que está crescendo muito rápido”, contou.

Neste sentido, a servidora técnico administrativa educacional do COTEC Luiz Humberto de Menezes, Cecília Castro, explicou que o trabalho da Secretaria do Estado da Retomada em parceria com os municípios têm alcançado esse tipo de resultado positivo. “Ajuda muito. Eles saem, lutam e tem muita gente que está conseguindo manter a casa, manter sua vida com o que aprendeu e trabalhando por conta”, explicou.

Cecília conta ainda que, em Quirinópolis, cerca de 85 alunos estão passando pelo processo de certificação. “Os alunos vêm, aprendem e saem daqui habilitados a trabalhar. Nós temos uma faixa de 20 a 25 alunos por turma”, pontuou. Ela reforça ainda a qualidade dos cursos. “Às vezes a pessoa sabe fazer, mas não tem uma certificação ou quer fazer e não tem como pagar. Nossos professores são bem qualificados e conseguem, de fato, transmitir todo o aprendizado para os alunos, mesmo em um curto período de tempo”, concluiu.

*Aprender e socializar*
Neste mesmo anseio, a pasta iniciou também nesta semana, uma oficina de arte em papelaria e EVA com recursos próprios. Além de ensinar um novo ofício e oportunidade de renda extra para as alunas, um dos benefícios do curso é a socialização que propicia. Quem conta isso é a dona de casa Maria Aparecida Alves, que, aos 39 anos, avalia as oficinas como uma espécie de passatempo, uma oportunidade de fazer amigos e conversar. “Eu estou tão feliz fazendo flores. É bom demais, é uma terapia. Depois, posso até aplicar em outros lugares, ornamentar festas, várias coisas”, afirmou com o olhar calmo sem parar de tecer sua arte em papel por só minuto.

O maior público da modalidade é de mulheres que, como Maria, viram na oficina um ambiente para aprender, descontrair e, sobretudo, socializar. Nesta perspectiva, a primeira-dama Geiciane, explica que “este também é um anseio da assistência. Precisamos criar momentos em que a socialização, sobretudo da terceira idade, é estimulada. Isso tem um impacto na vida dessas pessoas inestimável, tanto na autoestima, por sentirem-se mais produtivos e cheios de autonomia, mas também na saúde mental, por saírem de casa, mudar os ares, rirem, conversarem”, finalizou.