O preço do gás de cozinha irá subir, mesmo não havendo nenhum reajuste por parte da Petrobras. O Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste (Sinergas) informou que as engarrafadoras Ultragaz, Supergas, Nacional Gás, Liquigás e Consigaz anunciaram reajuste médio de 5% para o botijão de 13 quilos. O motivo seria o dissídio coletivo que acontece em setembro e altas de custos operacionais.
Contudo o presidente do Sinergas, Zenildo Dias do Vale, salienta que o aumento concedido aos trabalhadores do segmento deveria produzir um impacto de apenas 1% no preço do botijão. Porém em nota aos revendedores, as companhias informaram que o aumento será de R$ 4,35 por botijão. Além dos aumentos com a folha salarial, as empresas alegaram a necessidade de uma revisão dos valores por conta dos impactos inflacionários em suas estruturas de custos operacionais.
O reajuste será em cima do valor vigente no último dia 3 de setembro. De acordo com Zenildo, o gás de cozinha estava sendo vendido, em média, por R$ 120 a R$ 130 no Estado. Porém com o último reajuste, o consumidor deverá pagar entre R$ 125 e R$ 135, em média, a partir de agora. “Esta diferença é, no mínimo, questionável. Para a dona de casa, qualquer reajuste, por menor que seja, causa um impacto no orçamento mensal” ressaltou o presidente da Sinergas.
Fontes: Jornal Daqui