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Jatai: Sudoeste goiano ganha novo impulso econômico com inauguração de subestação de energia

“Jataí está agora preparada e em condições de receber grandes investidores internacionais que querem conhecer as nossas potencialidades, gerando ainda mais emprego e renda para a população do sudoeste goiano”, declarou o vice-governador Daniel Vilela, durante inauguração do complexo JK, na cidade de Jataí, na tarde desta terça-feira (9/7).

Além da melhoria na qualidade do fornecimento de energia para os cidadãos, o comércio e indústria, principalmente do setor agropecuário, serão favorecidos permitindo que novas empresas sejam recebidas em Goiás. “Estamos superando esse gargalo de falta de investimentos de gestões anteriores. Com essa subestação, garantiremos mais segurança para os negócios e vamos mostrar a pujança da nossa região”, enfatizou Daniel Vilela durante discurso na cerimônia de inauguração.

Na ocasião, o vice-governador ainda relembrou a instabilidade de energia em épocas anteriores. “Os jataienses, assim como o povo goiano, sofreram por muitos anos. Hoje, ficamos todos muito contentes com esse momento. Lógico que nós não vamos parar de pedir novos investimentos e cobrar para que possam fazer as conexões com essa rede e melhorarmos mais.”

Ao mencionar a integração dos trabalhos em consonância com os anseios da população, Daniel Vilela assegurou que o Governo de Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, está comprometido junto à concessionária para atender as necessidades emergenciais do nosso povo.

A nova Subestação JK Jataí é equipada com os mais modernos equipamentos disponíveis no setor elétrico e conta com 50 MVA de potência instalada, suficiente para atender 50 mil residências, o que é equivalente a um município do tamanho de Trindade. Já a nova linha Rio Claro-JK tem aproximadamente 30 quilômetros de extensão e interliga a nova unidade à Subestação Rio Claro EQTL, que atende a zona rural de Jataí. “Isso é um marco histórico para a região e vai impulsionar não só o agronegócio, mas a indústria, o comércio, a geração de emprego e renda”, destacou durante a cerimônia o vice-presidente da FAEG, Eduardo Veras de Araújo.

Composto também por Linha de Distribuição de Alta Tensão (LDAT), a subestação da Equatorial Goiás é estratégica para a distribuição de energia e vai beneficiar mais de 70 mil consumidores de Jataí e cidades vizinhas, como Rio Verde, Serranópolis e Chapadão do Céu. Segundo o presidente da Equatorial Goiás, Lener Jayme, com a ampliação da oferta de energia na região e com os mais modernos equipamentos do setor elétrico, a concessionária “está trilhando o caminho para deixar de ser reconhecida como distribuidora de serviços, para alcançar o patamar de parceiros do crescimento de Goiás.”

O município tem outras três subestações de distribuição de energia: a Jataí, a Rio Claro EQTL e a Serra Azul. O presidente da Equatorial Goiás, Lener Jayme, comenta que o novo complexo de alta tensão vai proporcionar mais energia para o agro, para a indústria, para o comércio e para todos os cidadãos jataienses. “Essa é uma obra que representa uma grande evolução para Jataí, com aumento da oferta e da qualidade da energia para essa região que tanto cresce e tão importante para o Sul de Goiás. Com a Subestação JK, a oferta de energia do município será praticamente dobrada, permitindo que novas empresas se instalem e acompanhando o crescimento pujante do município.”
O gerente de Planejamento e Controle de Obras de Alta Tensão da Equatorial Goiás, Reginaldo Santos, explica que essa entrega vai facilitar ainda as manobras telecomandadas do sistema elétrico na região. Com maior flexibilidade operativa, a concessionária poderá reduzir o tempo de uma possível afetação por falta de energia e recompor o fornecimento mais rapidamente. O objetivo é proporcionar mais estabilidade ao sistema na região sudoeste do Estado. Ele complementa que o complexo JK será operado em 138kV. “Na prática, isso significa mais robustez para o sistema elétrico, mais confiabilidade e segurança no fornecimento de energia dos clientes.”
Além do sistema de alta tensão, a obra contempla dez novas redes de média tensão, que são responsáveis por levar a energia da subestação até os clientes. Essas redes estão em fase final e serão entregues gradativamente nos próximos meses. Serão seis novos alimentadores (redes de distribuição) até o fim deste ano, totalizando 45 quilômetros de novas redes, e outros quatro em 2025. “Estamos focados em investir fortemente em novas estruturas e em reconstruir os ativos em toda a área de concessão. Não estamos medindo esforços, nem investimentos, para transformar a realidade do sistema elétrico em Goiás. O foco da nossa atuação é trabalhar com agilidade para atender cada vez mais o cliente goiano”, ressalta Lener Jayme.
Reconstrução
Desde sua chegada a Goiás, há mais de um ano, a Equatorial executa uma série de obras para o fortalecimento do sistema elétrico, com foco na qualidade e continuidade do serviço. Todo esse trabalho pode ser acompanhado em tempo real no site do Trabalhômetro: https://trabalhometro-equatorialgo.com.br/. A plataforma é pioneira no país entre as distribuidoras de energia e permite o monitoramento integral do trabalho dos mais de 15 mil colaboradores pelo Estado e o avanço das ações na rede de energia.
Em 2023, foram investidos R$ 2 bilhões na recuperação do sistema elétrico do Estado. O resultado totaliza 426.500 obras entregues, como manutenção preventiva, limpeza de faixa, criação de novas redes de média tensão, novas ligações com obras, podas de árvores, trocas de equipamentos, manutenções e modernizações de subestações. Para se ter uma ideia, apenas no 2º trimestre deste ano as equipes da concessionária já concluíram 148 mil obras em Goiás, avanço de mais de 200% na meta estipulada para o período. Milhares de outras já estão programadas e com datas para serem executadas.

O presidente da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), Edwal Portilho Tchequinho, reconheceu a importância da obra para alavancar a capacidade do Cerrado goiano. “Isso é infraestrutura energética para agregar valor à matéria-prima e dar condições para levarmos o sudoeste Goiano a outros países.”