A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou recentemente que iniciou duas representações junto ao Banco Central, mirando suas atenções na Stone, Mercado Pago e PagSeguro. As alegações destacam possíveis práticas de operações irregulares e fictícias, levando à solicitação de uma investigação minuciosa e à imposição de punições contra essas renomadas empresas de maquininhas de cartão.

De acordo com a Febraban, as denúncias indicam a existência de um modelo denominado “Parcelado Sem Juros (PSJ) Pirata”. Este esquema sugere que as empresas estariam cobrando juros remuneratórios dos consumidores, mas registrando essas transações como parcelamento sem juros nas faturas dos cartões de crédito.

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A Febraban explica em seu comunicado que, se confirmadas, essas práticas podem comprometer a lisura das operações, alegando que atividades não autorizadas pelo Banco Central podem resultar em cobranças ilegais e, em última instância, serem consideradas fraudulentas.

Tenho conta no PicPay e Mercado Pago: e agora?

Com essa controvérsia em andamento, o mercado financeiro fica atento às possíveis implicações dessas alegações. Investidores, consumidores e demais interessados agora aguardam o desenrolar das investigações. Até o momento, quem tem conta no Mercado Pago e no PicPay, podem ficar tranquilos, visto que nada em suas contas serão alteradas!

O que dizem as empresas processadas?

Frente a essas acusações, a Associação Brasileira de Internet (Abranet), responsável pelo Mercado Pago e PicPay, emitiu uma nota contundente. Segundo a Abranet, a Febraban estaria tentando atacar as empresas independentes como parte de uma estratégia para retomar seu antigo domínio absoluto no mercado financeiro.

A nota afirma que a Febraban estaria buscando minar o Parcelado Sem Juros (PSJ) e, ao não conseguir, estaria agora investindo contra as empresas independentes através da representação junto ao Banco Central. As respostas foram obtidas através do portal Valor Investe.