ministerio-da-justica-estende-prazo,-e-forca-nacional-fica-em-terra-indigena-no-para-ate-fevereiro
Ministério da Justiça estende prazo, e Força Nacional fica em terra indígena no Pará até fevereiro

Portaria foi publicada nesta segunda-feira
José Cruz/Agência Brasil — Arquivo

O Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou por 60 dias a presença da Força Nacional na Terra Indígena Ituna-Itatá, no Pará, em apoio à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), que cumpre duas decisões judiciais na região. Com o novo prazo, o uso está autorizado até 15 de fevereiro do próximo ano. A portaria é da última sexta-feira (15) e foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda(18 ).

Veja também

Brasília
TCU determina que Braskem explique valor para reparação de dano ambiental em Maceió

Brasília
Polícia Federal indicia Anderson Torres por maus-tratos a animais silvestres e falsidade ideológica

Brasília
Relatório da CPI das ONGs, do Senado, sugere indiciamento de presidente do ICMBio

As ações, que estão na Justiça Federal da 1ª Região, determinam a retirada de não indígenas do local. Há indícios de atuação de grileiros e invasores, que desmatam espaços protegidos e criam gado na região. Até o momento, a operação Ehara Tapiro apreendeu e retirou mais de 1.700 animais da terra indígena, que foram encaminhados para a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepara).

Segundo a portaria, a Força Nacional atuará para preservar a ordem pública e garantir a segurança da população, além de proteger o patrimônio. Os agentes vão agir em articulação com os órgãos de segurança pública regionais.

• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo Telegram
• Assine a newsletter R7 em Ponto

Leia também

Procuradores esperam ‘página virada’ da relação de Lula com o MP

STF forma maioria para rejeitar denúncia contra Ciro Nogueira

Lula diz que não vai pedir favor pessoal a Gonet

Uma das decisões judiciais determina a retirada de cabeças de boi criadas ilegalmente na área. Conforme o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que também faz parte da operação, a Ituna-Itatá é uma das terras indígenas mais desmatadas do Brasil.

Em postagens nas redes sociais, a entidade denunciou que tem sofrido ataques desde o início da operação. Os relatos são de incêndios e de derrubada de pontes para dificultar os trabalhos dos órgãos. As equipes estão refazendo os equipamentos de infraestrutura destruídos para continuar a operação.

Ver esta publicação no Instagram Uma publicação partilhada por Ibama (@ibamagov)