Após tomarem conhecimento de uma suposta receptação de fios furtados da Avenida das Primaveras em Jataí, equipes da GCM e da Polícia Militar deslocaram-se imediatamente, de forma conjunta, até a rua Manoel Inácio na Vila Olavo, na tarde de quarta-feira (19/06), para realizar averiguação. Ao chegarem ao local, as equipes se depararam com a suposta autora, que foi indagada sobre a possível receptação dos fios.

A mulher de 18 anos informou que, na noite anterior, viu seu esposo jogando um saco de fios no lote baldio ao lado de seu imóvel. Após a busca no local informado, a equipe constatou que havia vestígios de fios queimados, restando apenas cinzas.

Conforme as informações repassadas pela autora, ela autorizou as equipes a realizarem busca em seu imóvel. Diante da situação, as equipes perguntaram à autora se havia algo ilícito em sua residência. A mulher prontamente informou que ajudaria a localizar os fios e mencionou que havia entorpecentes enterrados em seu quintal, oferecendo-se para localizá-los. Após a autorização, ela indicou a presença de uma peça de substância análoga à maconha em cima do telhado, outra peça enterrada e algumas porções de substância análoga ao crack próximo à caixa d’água.

De posse das informações, a equipe obteve êxito em encontrar os entorpecentes, sendo:

– 1 barra de substância análoga à maconha do tipo skunk, com aproximadamente 134 gramas;

– 1 barra de substância análoga à maconha, com aproximadamente 161 gramas;

– 5 porções de substância análoga ao crack, com aproximadamente 49 gramas;

– 1 rolo de papel filme para embalar os entorpecentes;

– 1 faca utilizada para fracionar as porções para venda;

– 1 celular iPhone 11 Pro Max branco, utilizado para realizar a mercancia dos entorpecentes.

Novamente indagada sobre o destino dos entorpecentes, a autora afirmou que seriam vendidos, mencionando ainda que havia vendido mais uma peça de maconha na noite anterior pela quantia de aproximadamente R$2.000,00. Conforme narrado acima, nada mais foi encontrado.

A autora recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzida à delegacia de Polícia Civil para que fossem adotadas as medidas cabíveis. Foi lavrado o Auto de Prisão em Flagrante (APF) em desfavor da conduzida.

Fonte: POLÍCIA MILITAR